Galeria Municipal Expõe Cinco Décadas de Arte

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O público já pode conferir as obras selecionadas para a mostra Cinco Décadas de Arte, que está em cartaz na Galeria Municipal/Sala Alberto Luz. A promoção da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC) e Museu de Arte de Blumenau (MAB) abre o segundo dia de homenagens aos artistas plásticos, cuja data oficial celebra-se sábado, dia 8 de maio. As visitas gratuitas podem ser feitas de terça a sexta-feira, das 10h às 16h.

A exposição reúne obras de artistas catarinenses ou radicados no Estado, representativas de cinco décadas. Diferentes períodos apresentam obras de Alberto Luz, Antonio Mir, Guido Heuer, Pita Camargo, Reynaldo Pfau, Roy Kellermann, Rubens Oestroem, Silvio Pléticos, Tadeu Bittencourt e Telomar Florencio. A visita pode ser presencial, seguindo os critérios de prevenção do Coronavirus Covid 19. Um tour virtual da mostra pode ser acompanhado em vídeo publicado nas redes sociais da SMC.

Mais informações:

Confira as mostras que estão abertas à visitação

Sala Roy Kellermann – Gravuras do Acervo do MAB
Galeria Municipal de Arte/Sala Alberto Luz – 5 Décadas de Arte
Sala Elke Hering – mostra do acervo com obras da artista
Galeria do Papel – Élio Hahnemann uma lembrança
Local: Museu de Arte de Blumenau – Rua XV de Novembro, 161 – Centro
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 16h

Agendamento de grupos: será feito em conformidade com a capacidade de visitantes estabelecida para cada sala pelo telefone (47) 3381.6176

Os artistas

ALBERTO LUZ: Suas obras surrealistas povoam museus, galerias de arte e casas de colecionadores de todo o país, divulgando o nome do Estado desde a década de 1970. A experiência surrealista na vida de Alberto Luz começou nos desenhos, quando tinha 13 anos. Sua trajetória conta com mais de 40 anos dedicados às artes plásticas que lhe renderam prêmios, exposições nacionais e internacionais.

ANTONIO MIR: A obra de Antonio Mir parte de um processo de maturação que exige ter tudo bem amarrado em torno do trabalho. As pinturas de Mir expressam uma unidade temática que atua como um elo nos diferentes campos de experimentação. A temática que traz em seus trabalhos vem do conhecimento incorporado desde a infância. Nas cores de suas obras aparece uma gama de tons leves, texturas e relevos que distinguem os motivos através dos efeitos de luz.

GUIDO HEUER: Em 1971, depois de uma breve incursão pelo jornalismo, Guido Heuer decidiu dedicar-se exclusivamente ao artesanato, expressão inicial de seu percurso artístico. Ao mesmo tempo, iniciou estudo de desenho e pintura com Luiz Emmerich. Nascido às margens do Rio Itajaí-Açu, seria natural que o artista se sentisse tocado pela flora abundante e, em consequência, se dedicasse à coleta de rejeitos naturais, principalmente madeira, nas praias do estado e no próprio Vale natal para produzir suas obras.

PITA CAMARGO: Variando entre o abstrato e o figurativo, as peças de Pita Camargo exibem uma enorme riqueza de expressões, possibilitando emocionar os admiradores sob aspectos diversos. No início da sua trajetória como artista, se dedicava à pintura em telas utilizando a técnica de giz pastel. Mais tarde, começou a ter interesse pelas esculturas.

REYNALDO PFAU: Durante o seu percurso como artista plástico, desenvolveu diversas obras que passaram por exposições. A sua forma de pesquisa passa pelas esculturas até as pinturas em tela, explorando materiais e dando significados às cores.

ROY KELLERMANN: O uso das figuras geométricas sem utilizar modelos naturais, define-o como concretista. A imaginação leva-o a usar toques de surrealismo em suas obras. A colocação da tinta é sempre chapada, lisa, sem nuances, porém, por vezes há gradação de cores do mais claro ao mais escuro, sem misturá-las, cada uma mantendo a sua propriedade. A cor é um suporte para a forma e o volume, conferindo movimento aos elementos da peça.

RUBENS OESTROEM: A obra de Rubens não é determinada pelas relações temporais entre suas fases, ela é, antes, uma torção sobre si. Seu processo de pesquisa é composto por memórias fragmentadas das coisas: a observação de um casco velho de canoa, a textura de uma folha de palmeira, o pó da terra sobre a pele ou as rachaduras de uma pedra sob a ação do tempo.

SILVIO PLÉTICOS: Ele transitava pela história da arte sem receio. Obsessivo, estudava os antigos, os modernos e os contemporâneos. Assim, passou pelo renascimento, impressionismo, pré-impressionismo, fovismo, expressionismo, cubismo. Extraiu novos métodos e inspirações, que não guardava para si. Como professor, sempre compartilhava.

TADEU BITTENCOURT: Sua arte sobressaiu a partir da década de 1980. Artista de muitas facetas apresentou no universo de sua criação diversas linguagens pelas quais transitou com plena liberdade. Sua trajetória foi marcada pela diversidade de emoções e sentimentos que suas obras suscitam e que revelam seu aspecto pluralista, o que fez dele o artista mais premiado de Santa Catarina.

TELOMAR FLORÊNCIO: Desde menino, já mostrava habilidades com as artes. Lápis de cor, caneta e papel faziam a ponte da criança contemplativa com o mundo real. “Eu desenhava o dia inteiro. Os meus amigos da escola achavam que eu é que tinha inventado o gibi, de tanto que eu desenhava e fazia quadrinhos”, diz o artista em meio a risos.

Fonte: Fundação Cultural de Blumenau

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